quinta-feira, 8 de julho de 2010

Como um anjo caído I


"Como um anjo caído fiz questão de esquecer que mentir pra si mesmo é sempre a pior mentira".

Chega. Chega de mentir pra mim, pra você, para aqueles que me cercam. Chega de fingir que já te esqueci. Tá, tudo bem! Aceito que em você não reste nada do que fomos, nada do que sou, mas em mim? Em mim te tenho completo, ainda. E fingir que está tudo bem, sair por ai exibindo falsos e incompletos sorrisos só me machuca mais. É porque não sou acostumada a usar máscaras, fingir que sou o que não sou, dizer que sinto o que não sinto. NÃO! Comigo é preto no branco, sim ou não, você ou ninguém. E no momento, nem um nem outro. Em momento algum menti pra você e agora tenho que metir a mim mesma pra tentar te esquecer, te proteger dos meus sentimentos que ainda estão intactos aqui. "Gosto de você" queria dizer, mas já não posso mais. Se você pudesse ler minha mente, se estivese aqui, rente, saberia o que sinto só de me olhar. Estou andando pelas metades, nenhum abraço me aperta, nenhum sorriso me basta, nehum aperto de mão é o seu. Minto pra mim mesma na tentaiva de seguir em frente, mas preciso dizer: Desisto.
Não, não. Não desito de mim, nem de você, muito menos de sentimentos ou da vida. Desisto só de... fingir. Vou me entregar à minha verdade: Não dá pra te esquecer.
E se isso não é possível, a única escolha que tenho é te deixar aqui dentro e cuidar do sentimento que restou e rezar pra que ele vá passando aos poucos. Vou continuar pensando em você e em como está, se está feliz ou não e por onde anda. Mas a verdade é: Vai estar sempre em mim. Sabendo ou não, querendo ou não.
Há uma marca sua em meu peito, em meu rosto, na minha transparência. Encare essa verdade porque eu... Cansei de mentir pra mim mesma...
Isa G.

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