Às vezes penso que vim ao mundo com um defeito de fábrica: coração em excesso. É coração nos pés e por onde ando, nos braços e em cada abraço, na cabeça e em toda decisão. É coração nas costas e em cada apoio, no ombro e nos consolos. É tanto coração espalhado no corpo, tanto sentimentalismo nas extremidades, que no meio, no anseio do peito só me resta... Solidão!
É difícil carregar no peito um buraco traiçoeiro que dói sem apertar. Vazio, coitado! Mas até esse defeito tem o lado bom da moeda: tendo o coração espalhado por aí, mudando sempre de lugar, abrindo sempre novos caminhos fica mais fácil caminhar: dá uma leveza no meio do corpo, um equilíbrio pra não tombar!
Isa G.
É, às vezes não ter um coração "no lugar correto" é bom - independentemente dos problemas que isso possa vir a causar. Não preciso nem dizer que seu texto é ótimo. Parabéns!
ResponderExcluirTer "corações em excesso" é quase um efeito bipolar. Felicidade a um nível maníaco, mas com um fundo sólido na solidão.
ResponderExcluirBelo sentimento que você passou nesse texto!
"É tanto coração espalhado no corpo, tanto sentimentalismo nas extremidades, que no meio, no anseio do peito só me resta... Solidão!" Adorei, muito lindo mesmo esse texto.
ResponderExcluirParabéns, te acompanho , sempre!
Agradeço dos fundos de todos os meus corações por vocês passarem sempre aqui pra darem essa força! :) Obrigada de verdade! Sem vocês nada disso aqui existiria! Também os acompanho sempre! bjoss
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