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terça-feira, 26 de outubro de 2010

Sem fio

"Algumas vezes eu fiz muito mal para pessoas que me amaram. Não é paranóia não. É verdade. Sou tão talvez neuroticamente individualista que, quando acontece de alguém parecer aos meus olhos uma ameaça a essa individualidade, fico imediatamente cheio de espinhos - e corto relacionamentos com a maior frieza, às vezes firo, sou agressivo e tal. É preciso acabar com esse medo de ser tocado lá no fundo. Ou é preciso que alguém me toque profundamente para acabar com isso."


"Eu quis tanto ser a tua paz, quis tanto que você fosse o meu encontro. Quis tanto dar, tanto receber. Quis precisar, sem exigências. E sem solicitações, aceitar o que me era dado. Sem ir além, compreende? Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era seu. "




Caio F. de Abreu



P.S.: Desculpem a ausência, mas tá uma correria aqui! Fim de semana texto novo =) sem falta! Enquanto isso vai esses trechos do Caio aí que sempre falam por mim e, acredito, por muitos outros.Ou por outro. E de alguma forma muito bonita e triste, na minha visão esses dois trechos se relacionam.  Beijos =*

Isa G.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Tudo bem


"No fim destes dias encontrar você que me sorri, que me abre os braços, que me abençoa e passa a mão na minha cara marcada, na minha cabeça confusa, que me olha no olho e me permite mergulhar no fundo quente da curva do teu ombro. Mergulho no cheiro que não defino, você me embala dentro dos seus braços e você me beija e você me aperta e você me aquieta repetindo que está tudo bem, tudo, tudo bem."

Caio Fernando de Abreu